Apresentação do livro de poesia “Subida (ao Sinai…)”, de Rui Miguel Duarte

:: Dia 10 | sábado

Auditório, 21h30

Apresentação do livro de poesia “Subida (ao Sinai…)”, de Rui Miguel Duarte

Rui Duarte

Rui Miguel Duarte reside em França (54 – Meurthe-et-Moselle). É licenciado em Línguas e Literaturas Clássicas pela Universidade de Lisboa (1991) e doutorado em Literatura pela Universidade de Aveiro (2006).

Foi docente nos Ensinos Superior e Básico. Participou como tradutor na tradução interconfessional da Bíblia (A Bíblia para todos, Lisboa, Temas e Debates, 2009).

Tem publicado artigos em revistas científicas da Estudos Clássicos, em Portugal e no estrangeiro. Desenvolve actualmente pós-doutoramento, como bolseiro da FCT, em Estudos Literários (Retórica Grega antiga). É investigador do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

“Subida” é o segundo livro de poesia do autor.

O título Subida é a versão reduzida do título de um dos poemas do livro, “Subida ao Sinai”. Este poema, como o título dá a entender, evoca a subida ao monte Sinai por Moisés (na verdade, foram várias as subidas, relatadas no livro bíblico de Êxodo caps. 3 e 19 a 34). As subidas ao monte foram para o legislador de Israel o encontro com o Todo-Poderoso, o Deus do universo, sem limites. Este encontro proporcionou-lhe por outro lado um encontro consigo mesmo, a sua humanidade, feita de falhas, lacunas e limitações. Encontro dual, mas não dicotómico, pois um, a revelação de Deus, seu carácter e lei, resolve o outro, levando-o à salvação, à transcendência de si mesmo.

Por analogia, o poeta procura neste livro subir de uma poesia e de uma humanidade que começou baixa, mas que almeja elevar-se às alturas, alturas de Deus e da poesia.

Motivos, motes de inspiração? Textos bíblicos e de outros poetas, ou simplesmente factos da vida, imagens e ideias que vêm à mente do poeta e que lhe suscitam a fala. Subida compreende poemas escritos entre 2009 e 2011, divulgados em blogs e na rede social Facebook. A sua organização não se prende com nenhum critério, a não ser o da ordem cronológica de composição.

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